domingo, 13 de janeiro de 2008

O Amor (homenagem a James Joyce)

Em um segundo, sim, como aqueles dos quais as, sim, fadas falam, sim, quando, sim, contam alguma história de amor que, sim, durou para toda eternidade,sim, sinto-me como uma árvore, sim, recém plantada, sim, recebendo a mais fresca chuva, sim, de um final de tarde, sim. Meu rosto, sim, se assemelha a uma pétala em brasa, sim, tocado por brando fogo de vulcões, sim. As mãos tão trêmulas, sim, como uma fração da estrela marinha, sim, cujo amor pelo mar a faz reconstituir-se, sim, a todo instante , sim, em que é despedaçada, sim. Tess tocada por Anjel, sim, Liz apaixonada por Darcy, sim, Aurélia perdoando Fernando, sim, Julieta entregue a Romeu, sim, Heloíse seduzida por Abelardo, sim, e, finalmente, sim, Isolda perdida por Tristão, sim. Retorno, sim, a outra época, sim, em que provavelemte fomos tão felizes, sim, como agora, sim. Eu sim, me entrego a ti , sim, e amo-te, sim.

3 comentários:

Anônimo disse...

Simplesmente AMEI.

Anônimo disse...

Coincidentemente também escrevi um texto de corrida no meu blog. É a reprodução de um sonho que tive aos vinte e três anos e que consta do eu diário de sonhos.

The tone disse...

É querida! Quem corre uma hora alcança. Estou orgulhoso de ver que Julieta pode se tornar Juliana!